Fatos e Fotos

Baú de Relíquias - A bola não pára

Av. Borges de Medeiros

Este trabalho não explicita toda a verdade. São meras lembranças de alguém que nasceu e se criou aqui. As famílias retratadas, necessariamente, não serão as mais representativas. Segui apenas o roteiro das localizadas nas ruas por ele abrangidas.

SANTA ROSA – ANTIGOS MORADORES – COMERCIANTES


AVENIDA BORGES DE MEDEIROS


FAMILIA BORTOLI - Casal QUINTINO E ANA

Na base do triangulo formado entre as ruas Caxias, São Luiz e a Av. Borges de Medeiros situava-se a funilaria de QUINTINO BORTOLI. No terreno baldio, ao lado, ficava um pomar. Seria a única funilaria. Na casa em frente, a residência do casal, na companhia dos filhos, Lino, Aldo, Geraldo, Maria. Com eles vivia D.Marietina, mãe do padre ARQUIMINIO, que cedo o Senhor chamou para ficarem juntos.

Até a divisa com a Igreja havia uma horta. Parreiras abrigavam o pátio, que tinha um caminho interno para permitir comunicação sem passar pela rua, com a

FAMILIA LIBERALI


Os Liberali, residiam na Rua Caxias e exploravam o hotel que levava o nome da família. A Responsável era dona, Ernestina que teve os filhos, Lídio, Lino, Saul, Adroaldo, Nico e Zenaide. Lídio, Lino e Saul foram militares, os dois primeiros serviram no Rio e Saul fixou-se mais por aqui. Desempenha, atualmente, as funções de Presidente da Fundação Educacional Machado de Assis. O Rio foi também o destino de Adroaldo e Nico.


IGREJA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

A Igreja Sagrado Coração de Jesus – grande, de madeira, tinha como pároco o Padre, depois, Cônego, Luiz Kreutz o qual residia na “casa do padre” na companhia de uma irmã sua. O acesso à Igreja era feito por uma porta lateral da residência em direção à sacristia onde sacerdote se paramentava e os coroinhas punham um vinho a mais no cálice, para prová-lo após a missa. Na outra sacristia jazia o corpo de Jesus morto, em meio a uma quantidade enorme de velas, castiçais, imagens e tudo o mais que se possa imaginar num culto religioso. Duas carreiras de bancos, uma destinada aos homens e outra às mulheres. Estas poderiam ser “excomungadas” se deixassem aparecer qualquer parte desnuda do corpo, que não fosse o rosto, o qual era coberto, às vezes, por véus de cores neutras ou escuras.

A Igreja, em virtude do barro e da poeira, vez que as ruas ainda não eram calçadas, devia ser lavada periodicamente. A tarefa era atribuída a paroquianas e zeladoras do Sagrado Coração de Jesus. Como as irmãs de minha mãe eram muitas, a nós cabia portar baldes, latas e cachepôs, vindos do poço da família Bortoli e despejá-los no assoalho da Igreja para que as mulheres se encarregassem de lavá-la.

COLETORIA ESTADUAL

Logo adiante numa casa imensa que depois foi utilizada para implantar o ginásio masculino na cidade, situava-se a coletoria estadual dirigida por ACELINO DE OLIVEIRA. Suas filhas tinham a pele morena, talvez seja assim que se diz, hoje, no politicamente correto. Helena era o nome de uma delas. Toda ajardinada. Logo na entrada para a residência, havia um caramanchão cuja cobertura eram flores de planta trepadeira. Dois bancos toscos embaixo do caramanchão, onde eu imaginava ver mãe Maria, -rezando, como na canção NA SERRA DA MANTIQUEIRA - ... sentadinha no seu banco, trançando os cabelos brancos mãe Maria vai sonhar...

Segurando o rosário,
No seu banco solitário,
Mãe Maria reza agora,
Pede a Deus ardentemente
Que lhe mande o filho ausente
Que já tanto se demora.”


FAMÍLIA MACLUF – Casal João e Carlinda

João Macluff procedia do Libano, passando inicialmente por São Paulo, vindo ao Rio Grande do Sul e radicou-se em Santa Rosa. Comerciante criou a Loja Macluf, uma das mais sortidas da cidade. Na mesma local, ficava a sua residência, que tinha como particularidade no pátio uma mini casinha entre os troncos de uma árvore para suas crianças brincarem. Casou-se com Carlinda Araujo, tendo com ela os filhos Milia, Antonio, João Carlos e José Nelson. De espírito emprendedor fazia parte de associações e estava, quase sempre, à testa dos movimentos comunitários. Por ser torcedor doente pelo Internacional, transferiu-se para Porto Alegre com o objetivo de residir – o que de fato o fez – nas cercanias do Estádio dos Eucaliptos e ajudou muito em sua construção.

FAMILIA KORKOWSKI - Luiz e Leocádia Korkowski

Ele funcionario da Coletoria Estadual pertinho de sua casa. Sua mulher chamava-se Leocádia.Tiveram filhas alegres, sorridentes, simpaticas uma delas de nome Flavia e um dos filhos, Estevão que, mais tarde, retornou a terra onde ficou por pouco tempo e como era jogador de futebol atuou no Juventus.


FAMILIA CARDOSO - Formada pelo casal Vicente e Clotilde (D. Tida) Cardoso.

Foi dos homens mais proeminentes na cidade, graças a seus inumeros dotes. Consta que teria sido o idealizador do traçado das ruas da cidade, pare evitar as formas retas da maioria das cidades. Numa dependência, anexa à casa, funcionavam seu laboratório, seu museus particular – hoje na Prefeitura Municipal – e seu chaque, vdez qu era radio amador,prestgando, nessa condição relevantes serviços à comunidade. Tiveram os filhos, Flavio,Themis, Ruth, Cícero, Estela, Maria e Vera.

FAMILIA ROTH

Conheci a “vizinha” Roth. A casa em que residiam era muito grande e o terreno maior, vez que se estendia da Av. Borges de Medeiros até a Dr. Franciso Timm onde funcionava uma oficina mecanica de Joanin Massulini, casado com uma das filhas do casal. Um filho deles de muita evidencia na cidade e como torcedor do Paladino ,Armindo (Mindo Roth) foi dos principais padeiros da Padaria 14 de Julho. A casa serviu de pensão para estudantes do sexo feminino.

CAFÉ WEBER

Como ficasse no trajeto casa-colégio era a alegria dos estudantes, que ali se serviam de todas as guloseimas da epoca, principalmengte sorvete de fabricação própria guardado numa lata cilindrica, tão profunda que o funcionario quase entrava com a cabeça dentro, para serví o sorvete. Anexo uma mesa de bilhar para os mais grandinhos. Ali nasceram e cresceram Renati,Ari Weber, Nique e Nego.

LUIZ E AMANDA ZENNI

Luiz Zenni, estabeleceu-se com uma casa comercial na qual se vendia, como se propalava, secos e molhados. Também tinha tecidos, louças e artigos de bazar.Mais tarde mudou-se para uma casa grande, na esquina que era a loja e residencia. Bonachão sempre estava na frente do prédio para tirrar sarro da gurizada que passava para o colégio. Tiveram os filhos Hilário, Clécio, Mirna e Diône. Abrigaram a familia Fehlauer quando das infastas depredações por ocasião da 2ª guerra munidial. Na casa anterior funcionou a relojoaria e ourivesaria de B. Quirino Koch e Sebastião Matiazzi.

FARMÁCIA CRUZ VERMELHA.

Aquilino Gomes Pedroso casado com .Noemia Kiling. Consta ter sido juntamente com Leopoldo Meurer, os primeiros farmaceuticos da cidade. Como era comum na epoca e mesmo pela escassês de médicos na cidade, os farmaceuticos eram uma mistura de, médico e curandeiro, além da própria profissão.

CONSULTÓRIOS MÉDICOS

O médico do qual, primeiramente, me lembro é o Dr. Egon Lang. Muito bem conceituado, com uma clientela fiel que fazia fila para ser atendida.Igualmente o Dr. Livio Seccconi, vindo da vizinha cidade de Santo Ângelo que só dignificou a profissão que exerceu. Na av. João Danhe, há um edifíco com o seu nome.


ESTAÇÃO RODOVIÁRIA

Situada na cidade baixa porque ali se concentrava toda a populção, antes do surgimento da cidade nova. Local de encontro dos que se serviam de onibus para chegarem ou sairem da cidade. Como passar do tempo era mais frquentada pela churrascaria que funcionava em anexo. Comandada pelo Jacob Mander, carinhosamente apelidado de Jacob Louco, por seu temperameno extrovertido e pela maneira com jogava futebol, na posiçãode zagueiro, espantando a bola para o lado que desse. A estação foi o terminal da empresa TODA HORA, que ligava ou liga,Cruzeiro a Santa Rosa.


HOTEL AVENIDA

Seu primeiro proprietario Pedro Weber. Tinha dois filhos de nomes Arno e Vilmo. O segundo chamava-se, João Hiltropp. Constava ter sido sargento ou capitão do Exército alemão. Usava uma tatuagem no braço como era costume na Alemanha. Era uma construção de de madeira, grande, com um pinheiro na sua frente. A direita de quem chegava o acesso para as garagens que eram nos fundos do lote. Na etrada funcionavam a recepão e o refeitorio. O casal Reinoldo Jaeger e Ely Stocker Machado, construiu o novo hotel na cidade nova. Foi a segunda casa comercial a funcionar na cidade alta, junamente com a Ferragem Lunardi. Ali, junto à praça, a majestosa prefeitura e a residencia do casal Lavarda. O casal teve um filho Sérgio, casado com Liege Zenni e mora em Porto Alegre.


JOSÉ E EDELMINA ZENNI

Moraram, antes numa casa grande na rua Palmeira. José foi dos primeios alfaiates da cidade. Teve como fiel escudeiro Felipe Selis, um torcedor fanatico pelo Paladino que, na gestão de Avelino Lavarda na Liga, atuava junto às bilheterias. Foi José Zenni, socio com junto com Waldedmar Zenni e Oswino Kerber e, depois só, proprietario da Casa Eny ,só, proprietario da Casa Eny, de calçados sendo a loja atendida pela fiha Clacy. JOSÉ ZENNI foi um dos membros mais atuantes na pasagem da Vila 14 de Julho para cidade. Tiveram os filhos,Clacy, Sérgio, Eda e Edith. No local, antes, funcionara a casa de negocios de Apolonio Zorzan.

FAMILIA STEFEN

Comerciantes de atividades variadas, tiveram além de uma casa de comércio, na esquina com a rua Santo Ângelo e um posto de gasolina rua Dr. João Danhe, chegada de Santo Cristo. A casa da familia era uma das mais suntuosas na cidade, tendo os muros guarnecidos na parte superior po cacos de vidro, quebrados. O casal teve os filhos Reneu, que sempre os auxiliou e o Dr. Arcidio Paulo Stefen, médico que dispunha de significativo numero de pacientes.

AÇOUGUE RUZZARIM

Avelino Ruzzarin foi o terceiro de uma serie que atuou no ramo de açougue, no mesmo local. Antes, as de familias Bruno Cipioni e Fredolino Klein. Havia um irmão do seu Avelino, Cirilo Ruzzarin que, depois, foi exercer dua profissão no Açougue Scalco, na cidade nova, defronte a vila militar dos oficiais. O casal Ruzzzarin teve os filhos Elenir, casada com Elias Scalco e Ivar, casado com Renati Weber.


SOCIEDADE LIRICA CONCORDIA

Era uma casa grande construida no meio de um terreno que ia até à rua Dr. Francisco Timm. Havia duas escadas de acesso. Uma para a copa e bolão e refeitório e a outra para o salão de baile e o palco. Muitas “peças” foram ali encenadas pelos componenes de um grupo teatral que chamou-se João Caetano. Treinavam os grupos de bolão da cidade e era sede de inumeras comemorações ressaindo-se, dentre estas, as Festa dos Viajantes comandadas, normalmente por um adepto dessa de festas e “pucheros” que ficaram famosos, um viajante de Ijui, chamado Alfredo Nemitz.

FAMILIA PEDRAZZA - HENRIQUE E REGINA

A exemplo de muitas outras casas de descendentes italianos,tinha um parreiral enorme. A familia era formada por .Henrique e Regina teve os filhos Maria, Luiz e José. Mudaram-se para Santo Ângelo onde José é dono da principal agencia revendedora de carros da marca Chevrolet nessa cidade e Luiz aposentou-se como bancário. D. Regina, por sua dedicação e caridade com os semelhantes menos protegidos pela sorte ficou conhecida por “mãe dos pobres”.

FAMILIA RITTER

Como não era dificil acontecer, era uma residencia que ia até a rua de tras, atual, Dr. Timm. Além de agricultor no interior, dedicava-se a lida de cavalos, tendo alguns “puro sangue” que seguido ganhavam carreiras de cancha reta. No haras era tratada a pão de ló, pelo Nego Íde, uma égua de nome Carreteira, que nunca teria sido vencida. Tiveram dois filhos, um dos quais de nome Alcides que acompanharam os pais quando da mudança para o interior do município. Reinoldo Ritter, aparecia de quando em quando, no Café Central e numa roda de amigos relembravam os velhos tempos de carreiradas.

FAMILIA TURENE SILVA e MARIA SILVA

Em maio de 1942, Turene Andrade e Silva veio de Santiago para assumir o Cargo de Oficial Administraivo na então Inspetoria de Terras do Noroeste. Em junho do mesmo ano D. Maria, chegou acompanhadas dos filhos Leda, Maria Madalena, Leonidia, Julio, Romalino e Luiz Carlos. Em Santa Rosa a prole aumentou com a chegada do Jose Antonio e da Ieda Iara. Dos filhos o que mais se destacou foi Romalino prestando relevantes serviços à sua terra adotiva.

JACOB GUBIANI

Na esquina da Borges com a rua ..... ficava a casa de um dos mais competentes guarda-livros da época. Era muito requsitado mas seus trabalhos, normalmente, eram prestados para os irmãos Luiz e Carlos Zenni. Trabalhando para Luiz,conheceu uma funcionaria da casa, que tornou-se sua esposa, nascendo, dessa união, o filho Tarcisio que é um dos mais competentes advogados da capital, em seu ramo de atuação.


FÓRUM

No terreno prarticamente a frente da igreja católica ficava o forum da cidade. Funcionavam ali os vários cartorios que atendiam a toda demanda judicial. Num belo dia a cidade foi acordada por um incêndio no local, constando que o fogo foi ateado por um escrivão que estava sendo enrredado pela justiça. Numa casinha de um quarto, próximo residia ORESTES ANDRETTA, que apesar de ser, também, serventuario da justiça nada teve a ver com o ocorrido.

GRUPO ESCOLAR

Junto a uma pracinha funcionava o Grupo Escolar da cidade,que tinha como diretora MERCEDES MOTA, lá lecionando também, uma exelente alfabetizadora, sua filha RUTH. A dietora regional de ensino em Cruz Alta, MARGARIDA PARDELHAS, ao falecer abriu opotunidade para que seu nome fosse escolhido como patrona do educandário. Essa denoinação durou poucos dias, pois, os cruzaltenses avocaram a si a honra de darem esse nome a uma escola daquela cidade.

CASA JONER

Na esquina com a rua Santa Rosa, situva-se a casa comercial de Alfredo (?) Joner, Um casarão enorme que vendia de tudo um pouco, casa bastante sortida. Em determinada epoca veio de Montenegro, para trabalhar na casa de seu tio, OSWINO KERBER, que tornou-se um dos destaques da cidade como Contador. O casal Joner teve os filhos, Noly, Nely, Charles e Mariazinha. Destes, o mais destacado foi Noly, por ter sido delegado federal de ensino e deputado, pelo PTB de Getulio, por várias legislaturas.

ANGELO E ELISABETA DONIDA ZENNI

Angelo foi um dos que vieram de Veneto, Itália, em busca do novo mundo. Primeiro aportou no interior de Caxias, depois, Guaporé,onde casou com Elisabet a Donida, vindo para Santa Rosa,viajando com 12 filhos ate Rio Branco, atual Catuípe, iniciando por adqurir uma gleba de terras,grande, mesmo para os padrões da epoca. Foi buscar em Passo Fundo as madeiras macho-fêmea que utilizou nas construções, respectivamente, de sua casa, do cinema, de um Bar Ponto-Chique, atendidos pelo filho Augusto, onde funcionavam, também, mesas de bilhar e para carteado. Foi o primeiro fabricante de cerveja com a marca de 14 de Julho e refrigentes Ivalina. Tiveram 14 filhos a saber,DOMINGOS, JOSÉ, ROSINA, ANGELINA, MARIA, LUIZ, AGOSTINHO, CARLOS, AMADEU,ADELINA, AMELIA, CECILIA,IDA E WALDEMAR. Na mesma casa moraram, Waldemar que habitou com a mãe e Agostinho, Amélia e Ida estes depois de casados. A casa era um sobrado e a parte superior chamada de “sotessura”, era alvo de curiosidade de todos os netos pois, poucos a ela tiveram acesso e especulava-se sobre segredos e “coisas do arco da velha”.


PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA

Inaugurada por ocasião do Centenario da Independência, tinha ao seu redor, ao Norte, a Comissão de Terras, a Leste a Prefeitura e a Casa Lavarda. A Oeste, Farmacia de Aquilino Gomes Pedroso, consultorio dos doutores Lange e Cecconi, Casa Boger, Hotel Avenida e Alfaiataria de José Zenni e, ao Sul, a Associação Comercial, Livraria de Wilma Mantovani e Casa Matter. Nela o destaque é o busto José Bonifacio da Sila, Patrono da Independência



COMISSÃO DE TERRA

Mais ou menos no centro da praça, situava-se a Comissão de Terras, repartição estadual que aqui veio para regularizar a situaçãode dos colonos com relação às suas terras. Nessa misão, aqui estiveram, para esse encargo, figuras fulgurantes como o “primus inter pares”,Dr. João de Abreu Danhe que, atendendo um pedido de 4.000 santarosenses, recusou, do Governo do Estado uma remoção pra cargo de maior representatividade. É o Patrono da cidade e tem uma importante tua com o seu nome. Foram agrimensores ali, João Theodoro e Winkelann e Frederico Luiz von Eye. Dos filhos da terra, na Comissão de Terras, exerceram outras funções Fávero, Irma Farias e Waldemar Zenni.

FAMILIA FARIAS - ANDRÉ E MARIA

Residia quase na metade da quadra, fazendo limite ao sul, com a Comissão de Terras. A casa, como era comum, ficava no nivel da calçada. Atrás dessa, num patio enorme, num nível abaixo, parreiras, horta e um pomar no qual se encontrava todo o tipo de frutas da região. O casal Basilio e Maria teve os filhos Olvito,que não morava aqui, aonde só vinha em férias. Tiveram também a filha Irma que trabalhou, na Comissão de Terras. Estes residem, atualmente em Porto Alegre,no bairro Petrópolis.

FELIPE KOCH

Quase na frente de um açougue ficava a residencia de Felipe Koch. Dedicava-se ao ramo da fotografia e transimitiu esse dote ao seu filho Quirino. Seu terreno excluindo-se aí uma horta e pomar ao fundo era dotado de cisternas com comunicação entre elas, onde eram apanhadas e guardadas as águas da chuva para usá-la como potável e para as lides domésticas. De suas segundas nupcias com uma servente decolegio de nome Ângela e dessa união nasceu a filha Nilze, mãe de uma menina que levou o nome de Deise.

CECILIA E BERNARDINO QUIRINO KOCH

Era, como se dizia lindeiro de seu pai. Dedicava-se ao ramo de ourivesaria e fotografia, essa nas horas vagas. No fundo da casa ficava a oficina. Teve destacada atuação também no coro da igreja, onde era violinista e cantor, juntamente com Vicente Zoehler, Leopoldo Vier, Bernardo Efing e outros. Tiverm duas filhas mulheres, Luze e Lilian.

OS PEDRAZZA

Pietro Pedrazza e Ana Trevisol, quando chegaram em Santa Rosa, o velho capataz ofereceu os seus conhecimentos na Comissão de Terras. Atendido seu pedido colocou mão as obras e foi o responsável pelos avanços na construção de estradas, pontes e coisas do gênero. Tiveram os seguintes filhos: Angela, Pierina, Ida, Elisabeta, Maria Candida, Amalia, Idila, Ivete, Elvira, Atilio, Henrique, Guerino, Adolfo, João Nerci. Francisco Javier Bravo e sua esposa Elisabeta, tiveram a filha Carmen Terezinha Bravo, que tem um filho que é piloto da TAM e, porisso, a Carmen tem de provar do desprazer de viajar e conhecer o mundo.


VERGILIO LUNARDI

Vergilio foi um dos maiores emprendedores da cidade. Para movimentar sua industria servia-se durante o dia de um gerador .de energia. O mesmo gerador fornecia luz para a cidade, entre 20,00 e 24,00 horas. Lidava também com estocagem e moinho de produtos como trigo e milho, além de ter uma serraria. Sua mãe era tida em determinados circulos como benzedeira. As rezas eram feitas com a imposiçãode uma frigideira acima da cabeça das pessoas e dentro dela apareciam,fervendo, pedacinhos de chumbo. Foi um dos precursores dos atuar em defresa da comunidade. Na cidade nova, teve uma casa de ferragem com todos os produos desse ramo de comércio. Tiveram os filhos Albino, Raul, Luiz, Celina Irene e Elci.

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