Era como chamávamos cigarros também conhecidos por palheiros.
Usado com frequência pelos caçadores, pelo gosto, pelo prazer e para espantar os mosquitos.
A fim de desfrutar de seu sabor, comprava-se fumo em rama, - de preferência amarelinho em sua cor interior, normalmente vindo de Sobradinho. Cortava-se em nacos, descascava-se, picava-se o fumo espalhando-o no interior das mãos.
De posse da palha, adredemente escolhida, depositava-se o fumo nela esfregava-se na palma das mãos, uma contra a outra, obtendo-se assim o formato de cigarro.
De primeiro, usavam-se os “avios” de fogo que eram: um porongo pequeno, em seu interior um tecido tipo camiseta meio queimado.
O acendimento ocorria pelo atrito de um pedacinho de ferro numa pedra, obtendo-se a faísca que caia no interior do poronguinho, cujo tecido acendia.
Mais tarde, com um isqueiro, ou com um palito de fósforo que, normalmente apagavam. Desfrutava-se do seu sabor, às vezes, com um pouco de figueirilha, para aromatizá-lo.
Dessa odisséia deve ser originária a quadrinha:
“ A gaita MATOU A VIOLA – O FÓSFORO MATOU O ISQUEIRO – A BOMBACHA , O XIRIPÁ e a MODA, O USO CAMPEIRO”.
Lembra: também “casamento é como fumo em rolo. A primeira volta a gente fuma por ser bão e o resto pra não botá fora.”