Numa determinada época, nesta nossa terra, como em todo o mundo houve escassês de gasolina em virtude da Segunda Guerra mundial.
A venda era restrita e limitada para os “carrões” que fossem usados em situações de calamidade e saúde pública.
Como a vida da cidade era pacata, não oferecendo muitas opções para se desfrutar de um domingo havia, em profusão, adeptos da caça e da pesca.
Quando o combustível era liberado, serviam-se os caçadores de seus próprios autos e, em comitiva, se mandavam para o campo.
Com o racionamento de gasolina, não desistiram.
Contratavam carroceiros, saindo para a prática do então esporte, na tardinha de sextas-feiras, retornando domingo pela meia-noite.
Havia um de nome STIBE, que, na sua carroça, transportava os caçadores.
Chegava na casa do freguês e depois de carregada toda a bagagem, dava a voz de partida aos animais que puxavam a carroça.
Chamava-os pelos respectivos nomes e dizia alto e bom som: SEMOS!
Os animais obedeciam e partia-se para mais uma aventura.