Santa Rosa também teve, como em toda a parte, cavalos de carreira.
Conheci-os, quando estudante do primário, no Colégio Santa Rosa de Lima, onde era a Coletoria Federal, cujo titular e proprietário era o seu Zezé Oliveira, em cocheiras ao fundo da residência, e treinados pelo Nêgo Clotário.
Nas proximidades da PRAÇA ALEMÃ, houve um carreirista, REINOLDO RITTER, cujos puro-sangue estavam aos cuidados do compositor NÊGO ÍDE.
A cancha, se não me falha a memória, era no alto dos campos dos KLEIN em frente a ex-colônia Penal e Agrícola.
Era comum ouvirem-se os gritos de: DOU LUZ E DOBRO, NUNCA PERDI PRA MATUNGO, ÊH, ÊH SE VIERAM, AH, AH, SE AGARRARAM, JÓGO NA QUADRA E MEIA, CHAMEM O DESEMPATADOR, DÔ PESCOÇO SE EMPATAR, SEM RESERVA.
Havia uma égua imbatível na região.
Seu nome CARRETEIRA.
Quando se preparava para mais uma corrida e alcançar outra grande vitória, sentiu-se mal, caiu ali mesmo causando uma enorme surpresa e uma estória difícil de explicar.