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Baú de Relíquias - A bola não pára

Ney Silva

Ney Silva ficou conhecido por conquistar o Tri-Campeonato pelo Esporte Clube Pelotas nos anos de 1956, 1957 e 1958. Tinha como característica fazer gols difíceis, o legítimo goleador.

“Não tem coisa mais linda que o gol no futebol”, dizia o ex-atleta. Uma confirmação da marca de goleador é que Ney Silva foi goleador da competição em duas destas edições, ajudando o Esporte Clube Pelotas a conquistar o Tri, no ano do Cinquentenário. Ney marcou a história do Pelotas, defendendo as cores do Lobão em partidas contra clubes de grande expressão, como São Paulo Futebol Clube, Fluminense Football Clube e épocas em que o Santos Futebol Clube negociava com o Pelotas, chegando utilizar o estádio do glorioso Esporte Clube Pelotas por quase um mês para treinamento. Foi ele que marcou o gol da vitória nos 4x3 contra o Fluminense. Ney por algum tempo morou nas dependências do Lobão.

De 1951 a 1960 veio trabalhar em Santa Rosa, como integrante dos quadros da Policia Civil, cuja Delegacia ficava nos fundos da Prefeitura Municipal, junto à Avenida Rio Branco, um cidadão muito distinto, jovem, que tinha o nome de NEY SILVA.

Constava, mas não se sabia ao certo, que jogara no Esportivo de Bento Gonçalves.

Estreou como ponta esquerda no Paladino e revelou-se um dos jogadores mais completos que a cidade já vira.

Foi transferido para Pelotas e lá atuou, na mesma posição, pelo Farroupilha, integrando o time que conseguiu ser vice-campeão estadual, formando num ataque dos mais efetivos do futebol gaúcho.


PALADINO FC - Em pé: Germano Wust, presidente, Wilson Codinotti, técnico. Nery, Lauro Fenner, Nique, Julio, Ernani, Décio, Nino, Napoleão. Zeferino Soares, dirigente. Agachados: Helmuth, Adão, Paulo Terra, Charles, Noly e Ney Silva.


Nessa foto, o goleador aparece ao lado de Zizinho, atleta do São Paulo Futebol Clube em confronto entre o Bi-Campeão Citadino e o Campeão Paulista de 1957


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